quinta-feira, 28 de abril de 2011

ÚLTIMA HORA: CRIME NO MUSEU

Informação recebida do Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva de Lisboa:

Segunda-feira não é um dia como outro qualquer para se cometer um crime... especialmente se for um CRIME no MUSEU. Que o diga o assassino do director do Museu de Ciências Naturais belga. Ao lado do corpo inanimado no chão do seu gabinete, repousa um revólver. Quem terá sido o autor de tão bárbaro homicídio? E qual o móbil do crime?

Até 2 de Outubro, o Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva vai estar vedado com faixas amarelas e pretas como cenário de um crime. A entrada na nova exposição interactiva CRIME no MUSEU só está autorizada a visitantes astutos, que aceitem integrar a equipa de cientistas forenses responsáveis pela investigação.

Será que uma análise laboratorial de ADN é sempre fiável? A posição do corpo da vítima é determinante para saber como foi assassinada? O que podem dizer uma beata com restos de saliva, as marcas de um projéctil ou as larvas encontradas num cadáver sobre as circunstâncias do crime? As fibras de uma camisola ou pedaços de um bolo com marcas de dentes serão suficientes para mandar alguém para a prisão? É preciso juntar as pistas e fazer uso da ciência para descobrir o autor deste CRIME no MUSEU.

A investigação passa por oito laboratórios: Vestígios Biológicos e ADN, Balística, Pegadas, Entomologia Forense, Fibras e Microfibras, Impressões Digitais, Medicina Legal e Odontologia Legal. Em cada um deles os cientistas forenses terão de analisar cabelos, sangue, fibras, larvas, pegadas, impressões digitais. Há pistas válidas e outras que só servirão para baralhar o curso da investigação.

Uma coisa é certa: a culpa nem sempre é do mordomo.

Do lado de cá das fitas amarelas e pretas, o Pavilhão do Conhecimento organiza jantares-mistério onde todos os convidados são suspeitos, visitas aos espaços da polícia que normalmente não estão ao alcance do público, laboratórios de ciências forenses e ciclos de conversas onde revelamos o trabalho da polícia e dos cientistas forenses.

A exposição CRIME no MUSEU contém legendas em braille e desenhos em relevo para visitantes cegos e com baixa visão e as actividades programadas são acessíveis a este público.

Sem comentários:

A ARTE DE INSISTIR

Quando se pensa nisso o tempo todo, alguma descoberta se consegue. Que uma ideia venha ao engodo e o espírito desassossegue, nela se co...